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publicado em 05/04/2016

Rádio de Campina Grande entrevista especialistas em evento realizado pela camara-e.net

Micro, Pequena e Média Empresa

Reportagem de Valer Miro, da Rádio Campina FM

Para ouvir a entrevista em áudio, clique aqui.

No último ano, apenas no Brasil, o comércio virtual teve um faturamento de R$ 41 bilhões, um lucro que já foi 15% maior do que em 2014. E a projeção para 2016 é de um faturamento 8% maior, chegando aos R$ 44 bilhões. Apenas no período da chamada Black Friday, uma série de promoções que acontece no mês de novembro, em apenas um dia do ano passado, mais de R$ 1,5 bilhão foram faturados e, diante deste cenário, muitas pessoas acabam despertando o interesse em se aventurar no comércio eletrônico, porém, acabam iniciando seu trabalho de maneira informal, realizando vendas através de perfis em redes sociais e conquistando um crescimento desordenado e vulnerável.

Para garantir um bom alicerce e meios de se transformar de um simples vendedor a empresário, está acontecendo de ontem até o meio dia de hoje, na Associação Comercial de Campina Grande, um evento promovido pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) para mostrar a necessidade de estruturar e crescer o seu  negócio de maneira ordenada.

O consultor Elias Júnior lembra que as facilidades para abrir uma loja virtual são maiores do que para abrir uma loja física e isto acaba atraindo muitos empreendedores. “O mercado online é muito mais fácil e o custo é muito menor. No off-line, há o custo do local, de equipe, entre outros custos que, em alguns casos, se prolongam por até 2 anos e meio. No meio online, o cenário é diferente e é possível reduzir drasticamente os custos.”

Mas algumas pessoas acabam preferindo a atuação informal e até mesmo ilegal, o que não é positivo, já que há meios simples para garantir a formalidade, mesmo para trabalhar no comércio eletrônico, como lembra Elias Júnior: “A melhor coisa é você se formalizar e, nisso, o SEBRAE pode ajudar. É preciso ter um CNPJ ativo na Receita Federal”, diz Elias. O ideal, explica o especialista, é que você comece pequeno e se formalize.

Elias Júnior lembra que o micro empresário virtual pode usar as redes sociais para alavancar as vendas, mas com o objetivo de expandir os seus negócios e passar a utilizar um endereço próprio. “É possível começar direto no Facebook ou no Instagram, mas no primeiro momento que você puder, contrate uma plataforma, que vai te dar mais segurança e visibilidade.”

Para as pessoas que estão iniciando sua atuação e não tem condições de contratar uma empresa de logística, os Correios aparecem como um parceiro para a garantia das entregas, inclusive com seguro nas encomendas, como afirmou o gerente de vendas Barôncio Lucena: “Os Correios são a principal parte dessa viabilização, porque a gente tem 5.700 agências, a gente está presente em todos os municípios, a gente tem a nossa carga chegando na cidade todos os dias, independentemente da quantidade ou do que for. Então eu tenho a garantia da regularidade. A gente vai ter problema de distribuição local, de encaminhamento. Nada que seja diferente do que vivem os nossos concorrentes. Então a possibilidade da viabilidade operacional é muito grande sendo feita pelos Correios.”

Barôncio revela que até funcionários dos Correios possuem lojas virtuais para completar a renda familiar e usam os serviços da própria empresa para a realização da entrega das encomendas. “Eu tenho vários colegas que montaram sua empresa virtual e que vendem seus produtos, porque é um mercado fabuloso”, conta.

O consultor Elias Júnior lembra que todos os segmentos do comércio são explorados no Brasil e o importante é que haja uma comunicação clara entre o vendedor e os clientes. “Quando você está começando, a melhor coisa é você atingir o nicho. Então você tem que atingir o público do seu produto que você consegue se comunicar da forma que ele quer se comunicar. Você consegue conversar de igual para igual e daí você retém esse público”.

Na manhã de hoje, as pessoas que participaram das palestras de ontem, terão acesso a uma oficina gratuita, onde poderão aplicar os conhecimentos adquiridos e o próximo passo esperado é o sucesso nos empreendimentos.

Fonte: Rádio FM Campina 

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