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publicado em 23/05/2016

Decreto erra ao tentar regulamentar proteção de dados, mas acerta com neutralidade da rede, diz camara-e.net

Varejo Online

O Decreto no 8771/2016, assinado por Dilma Rousseff antes de seu afastamento da Presidência da República, coloca fim à discussão sobre o que podem ou não fazer as operadoras de internet com os pacotes de dados que trafegam por suas redes, mas cria um ponto de conflito quando o assunto é a privacidade das informações dos usuários. Segundo Leonardo Palhares, vice-presidente de Estratégias da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), existem inúmeros projetos de lei tramitando no Congresso que versam sobre o tema e que foram elaborados com base na contribuição de diversas entidades e indivíduos.

“O problema é que esse decreto, ao definir o que é dado pessoal e tornar válidas as regras do Marco Civil com relação a consentimento, coleta e tratamento de dados, altera a forma de atuação das empresas e dá a elas um prazo muito pequeno para adaptação – apenas 30 dias”, explica Palhares. “O escopo do Marco Civil nunca foi estabelecer regras específicas sobre o tratamento e a proteção de dados pessoais”.

Com relação à neutralidade da rede, Palhares diz que o decreto de 11 de maio acerta ao reafirmar os princípios estabelecidos no Marco Civil, reforçando que as relações comerciais devem preservar uma internet única, aberta, plural e diversa, sem, portanto, a discriminar ou a degradar o tráfego de dados. “Isso significa que as operadoras não poderão, a princípio, fazer acordos para garantir acesso diferenciado a algumas aplicações dos usuários”, diz ele.

Outro ponto de acerto, segundo Palhares é na questão da fiscalização. O decreto estabelece quais órgãos serão responsáveis pela regulação, fiscalização e apuração de infrações estabelecidas por lei (Agência Nacional de Telecomunicações, Secretaria Nacional do Consumidor e Sistema Brasileiros de Defesa da Concorrência).

Jornalista, caso queira falar com Leonardo Palhares, entre em contato com a assessoria de imprensa.

Sobre a camara-e.net: Fundada em 2001, a camara-e.net é.a principal entidade brasileira multissetorial da América Latina e de maior representatividade da economia digital no País, formando consenso no segmento perante os principais agentes públicos e privados, nacionais e internacionais e promovendo o desenvolvimento dos negócios on-line no Brasil. Em seu quadro de associados, a camara-e.net conta com os mais importantes players do comércio eletrônico, entre eles empresas de infraestrutura, mídias sociais, chaves públicas, meios de pagamento, seguros e e-banking. www.camara-e.net

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Gisele Ribeiro – gisele.ribeiro@insightnet.com.br

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